terça-feira, 7 de outubro de 2008

PROGRAME-SE

Circuito Cultural Paulista apresenta em Indaiatuba
A programação de outubro do Circuito Cultural Paulista traz dois espetáculos: o show musical “Macuna-íma – Ópera Tupi”, da cantora Iara Rennó, que será apresentado no dia 11 de outubro, e o de dança-teatro “Carne Santa”, da Cia Borelli de Dança, no dia 12. Os ingressos começam a ser distribuídos na próxima segunda-feira, dia 06 de outubro, no Centro Cultural Wanderley Peres (Praça D. Pedro I, s/nº). O Circuito Cultural em Indaiatuba é uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, e a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal da Cultura (Secult).
Macunaíma – Ópera Tupi
Dia 11 de outubro, às 20h, na Sala Acrísio de Camargo, Ciaei, a cantora, compositora, instrumentista, arranjadora e produtora musical Iara Rennó, que tem músicas gravadas por Elza Soares e Ney Matogros-so, lança seu primeiro disco solo, "Macunaó.perai.matupi" ou “Macunaíma Ópera Tupi”. As músicas são todas compostas por Iara, utilizando diretamente os trechos do texto “Macunaíma – o herói sem nenhum caráter”, de Mário de Andrade. Uma adaptação contemporânea da obra prima de Mário de Andrade, “Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter”, onde a saga deste anti-herói brasileiro é narrada musical-mente com referências múltiplas,que flertam,inclusive,com o funk carioca.
Carne Santa
Dia 12 de outubro, às 20h, também na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei, a Cia. Borelli de Dança apre-senta o espetáculo de dança-teatro Carne Santa“...Vai com os anjos, vai em paz...”. Sob concepção, cria-ção coreográfica e direção de Sandro Borelli, o espetáculo parte do discurso poético de Renato Manfredi-ni Júnior (Renato Russo) e procura respaldo no panorama cultural das décadas de 70, 80 e 90. A pesquisa se escora em questões existenciais de uma época que hoje poderíamos dizer romântica, ou seja, que fala do amor reprimido, da busca de uma ética política e social. Carne Santa busca um sentido, um conjunto de idéias, pensamentos, e visões de mundo do indivíduo que se orienta para suas ações íntimas, sociais e (principalmente) políticas, ora negando Deus, ora adorando-o. Um ser hermafrodita carregando dentro de si seu próprio útero e seu próprio esperma – um homem gerando a si mesmo, reinventando-se e quase sempre não se reconhecendo. O trágico de ser híbrido e perecível.
Sob esse olhar, a Cia. Borelli de Dança traz à cena mais uma composição coreográfica dentro de uma dramaturgia corporal pela qual a fisicalidade procura a emoção.

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