quarta-feira, 29 de abril de 2009

SÍNDROME DO OLHO SECO PODE COMPROMETER APROVEITAMENTO ESCOLAR DO ADOLESCENTE

Adolescente que é adolescente não dispensa o trio vídeo-game, TV e computador. Quando não é a MTV, é o Orkut, MSN e outros programas de comunicação on-line que o fazem permanecer horas diante do monitor, se não houver um pouco de controle dos pais. E quando chega a época das aulas na escola ou no cursinho, ainda tem as pesquisas na Internet. Todas estas situações juntas em excesso podem desencadear a Síndrome do Olho Seco, problema visual que tem como principais sintomas ardência, dor nos olhos, sensação de corpo estranho e visão embaçada que piora ao longo do dia. Não é uma doença muito comum na faixa etária dos 12 aos 18 anos, mas deve ser tratada de maneira adequada para evitar o agravamento do problema. Isso significa, na maioria dos casos, instilar lágrima artificial em gotas de acordo com a recomendação do oftalmologista. A prevenção, por meio de exames periódicos, também é recomendada por especialistas e escolas. O acompanhamento do aluno durante o ano letivo é importante para prevenir problemas que acabam por comprometer o rendimento escolar. A capacidade visual do aluno pode ser prejudicada, por exemplo, se ele reduzir o número de piscadas quando estiver concentrado no vídeo-game ou em frente à tela do computador à noite ou durante finais de semana. Na hora dos exames periódicos ou da utilização de produtos específicos para tratar o olho seco, os país também exercem papel importante: “Se não houver muito tato na conversa com o adolescente, ele pode não seguir o tratamento, o que só agrava o quadro. Por isso, é necessária uma integração total entre o adolescente, os pais e o oftalmologista”, recomenda o presidente científico da APOS. A APOS, Associação dos Portadores de Olho Seco, existe desde 2004 para oferecer apoio, educação e informação a todos os familiares e pacientes com Olho Seco. É uma organização não governamental (ONG) sem fins lucrativos e independente. Funciona à Rua Tamandaré, 693, 1º andar - Liberdade, São Paulo, telefone (11) 3208-8727, e-mail apos@apos.org.br e site www.apos.org.br

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