*Éber Sander
É fato, não se pode negar. Os brasileiros leem pouco, ou melhor, leem muito pouco livros. Segundo uma pesquisa recente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), o brasileiro le 2,5 livros por ano. É quase nada.
Só para se ter uma idéia, os norte-americanos leem em média 10 livros por ano, na Europa a média é de 7 livros. Já na Suécia e Dinamarca, a média é ainda maior, são 15 livros lidos por habitante.
O debate que deve ser travado no Brasil são as razões que levam os brasileiros a lerem tão pouco. Todos sabem que o preço dos livros no país são um grande empecilho, seria esta então a razão?! Outros insistem em dizer que não há programas e incentivos tanto por parte dos governantes, como por parte da iniciativa privada.
Uma nação só poderá ser justa a partir do momento em que toda a sua população tiver acesso à cultura e ao conhecimento. O livro é peça fundamental nesse processo!
É preciso democratizar o acesso aos livros no Brasil e isso deve ser feito urgentemente! Sou curador e apresentador do projeto Indaiatuba Literária, cidade do interior de São Paulo. Nos encontros debatemos diversos assuntos acerca do mundo das letras e criamos ainda a chamada “Bancada do Conhecimento”. Os leitores que frequentam estes encontros tem a possibilidade de levarem para suas casas obras de escritores nacionais e internacionais, apenas com o compromisso de devolvê-los no próximo encontro para que o livro possa abrir outras mentes e corações.
Estimativas dão conta que existem no Brasil cerca de 2.700 livrarias, 89% dos municípios brasileiros não tem casas de livros. Seriam necessárias 10 mil livrarias para cobrir de forma satisfatória o território nacional.
Portanto, é preciso criarmos novas fórmulas para baratear e levar os livros ao maior número de pessoas possível. Enquanto a população tiver acesso apenas às novelas e programas de auditório de gosto duvidoso, viveremos bem abaixo do que poderíamos viver em nível de criticidade e de conhecimento. É preciso, sobretudo, apoiar e incentivar os novos escritores, afinal, a literatura brasileira é considerada uma das quatro mais criativas do mundo e não podemos desperdiçar todo esse potencial.
*Éber Sander é escritor e palestrante
www.ebersander.wordpress.com
É fato, não se pode negar. Os brasileiros leem pouco, ou melhor, leem muito pouco livros. Segundo uma pesquisa recente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), o brasileiro le 2,5 livros por ano. É quase nada.
Só para se ter uma idéia, os norte-americanos leem em média 10 livros por ano, na Europa a média é de 7 livros. Já na Suécia e Dinamarca, a média é ainda maior, são 15 livros lidos por habitante.
O debate que deve ser travado no Brasil são as razões que levam os brasileiros a lerem tão pouco. Todos sabem que o preço dos livros no país são um grande empecilho, seria esta então a razão?! Outros insistem em dizer que não há programas e incentivos tanto por parte dos governantes, como por parte da iniciativa privada.
Uma nação só poderá ser justa a partir do momento em que toda a sua população tiver acesso à cultura e ao conhecimento. O livro é peça fundamental nesse processo!
É preciso democratizar o acesso aos livros no Brasil e isso deve ser feito urgentemente! Sou curador e apresentador do projeto Indaiatuba Literária, cidade do interior de São Paulo. Nos encontros debatemos diversos assuntos acerca do mundo das letras e criamos ainda a chamada “Bancada do Conhecimento”. Os leitores que frequentam estes encontros tem a possibilidade de levarem para suas casas obras de escritores nacionais e internacionais, apenas com o compromisso de devolvê-los no próximo encontro para que o livro possa abrir outras mentes e corações.
Estimativas dão conta que existem no Brasil cerca de 2.700 livrarias, 89% dos municípios brasileiros não tem casas de livros. Seriam necessárias 10 mil livrarias para cobrir de forma satisfatória o território nacional.
Portanto, é preciso criarmos novas fórmulas para baratear e levar os livros ao maior número de pessoas possível. Enquanto a população tiver acesso apenas às novelas e programas de auditório de gosto duvidoso, viveremos bem abaixo do que poderíamos viver em nível de criticidade e de conhecimento. É preciso, sobretudo, apoiar e incentivar os novos escritores, afinal, a literatura brasileira é considerada uma das quatro mais criativas do mundo e não podemos desperdiçar todo esse potencial.
*Éber Sander é escritor e palestrante
www.ebersander.wordpress.com
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